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O que pode causar o baixo rendimento na secagem de grãos

A secagem de grãos desempenha um papel crítico na cadeia de suprimentos agrícolas, garantindo que os produtos sejam adequadamente preservados para o consumo ou armazenamento a longo prazo.

No entanto, muitas cooperativas, cerealistas, indústrias e produtores rurais produtores enfrentam desafios quando se trata de alcançar um rendimento eficiente durante o processo de secagem de grãos. O baixo rendimento na secagem de grãos pode resultar em perdas financeiras significativas e na deterioração da qualidade dos produtos, influenciando na quebra técnica durante a armazenagem dos grãos. 

Neste artigo, exploraremos algumas das principais causas desse problema e estratégias para evitá-lo.

8 causas do baixo rendimento na secagem de grãos

1. Má Gestão da Umidade

O controle da umidade é, sem dúvida, um dos fatores mais críticos no processo de secagem de grãos. O excesso de umidade presente nos grãos durante a secagem pode acarretar em uma série de problemas prejudiciais à eficácia e à qualidade do processo. 

Primeiramente, ele pode resultar no prolongamento do tempo de secagem, aumentando, consequentemente, o consumo de energia e os custos associados. Além disso, o excesso de umidade cria condições ideais para a proliferação de microrganismos prejudiciais, como fungos e bactérias, que podem comprometer gravemente a qualidade dos grãos e, em última instância, a segurança alimentar.

Por outro lado, a umidade insuficiente durante a secagem também é um problema que deve ser evitado. Quando os grãos são submetidos a temperaturas elevadas e alto tempo de exposição durante a secagem umidade adequada, eles podem se tornar quebradiços e propensos a rachaduras. Esses danos físicos afetam significativamente a qualidade e o valor de mercado dos grãos, tornando-os menos atraentes para os compradores.

Solução: Para evitar esses problemas, é fundamental a utilização de equipamentos de medição de umidade de alta precisão durante o processo de secagem. Isso permite o monitoramento constante dos níveis de umidade dos grãos, garantindo que eles estejam dentro dos limites ideais para cada tipo de grão. 

É também importante realizar avaliações periódicas da umidade de entrada e saída do secador, bem como separar os lotes o máximo possível, a fim de garantir uma secagem uniforme.

Outra prática recomendada é estabelecer metas de umidade adequadas, com base nas características específicas dos grãos em questão. Além disso, é essencial que os operadores estejam preparados para ajustar o processo de secagem conforme necessário, a fim de manter os níveis de umidade sob controle. 

2- Fonte de energia

O baixo rendimento na secagem de grãos pode ser causado por diversos fatores relacionados à fonte de energia utilizada no processo. Existem diversos tipos de fontes de energia, seja lenha, cavaco, GLP, casca de arroz, entre outros.

Se a fonte de energia não for de boa qualidade ou não estiver devidamente armazenada e tratada, ela pode não gerar calor suficiente para secar os grãos eficientemente. Além disso, se a potência da fonte de energia for insuficiente para atender às demandas do secador, a secagem será lenta e ineficaz.

Solução: Com base em nossa experiência, só uma lenha de qualidade e no dimensionamento certo, seu secador pode tranquilamente secar de 1 a 1,5 pontos percentuais por hora a mais, falando em soja, e 1 ponto em trigo e milho. Além disso, isso resultará em economia de lenha, energia elétrica e tempo, tornando seu negócio mais competitivo.

Verifique o dimensionamento da lenha, local que se encontra e tenha melhor controle sobre o uso dela. A qualidade da lenha é um aspecto importante, o ideal é que ela 

tenha um teor de umidade de cerca de 30% e seja armazenada em local coberto.

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3 – Falta de Regulagem dos Equipamentos

Sem dúvida, observamos frequentemente a falta de regulagem adequada dos secadores na maioria das unidades armazenadoras do país. Em muitos casos, isso não é necessariamente devido à falta de conhecimento, mas sim devido à falta de atitude. 

Quando os equipamentos não estão devidamente regulados, eles podem operar com eficiência energética reduzida, o que resulta em um consumo excessivo de energia sem atingir os resultados desejados na secagem. Além disso, a falta de regulagem pode levar a uma distribuição desigual do calor ou do ar no secador, resultando em secagem irregular dos grãos

Solução:

Uma das maneiras eficazes de regular os secadores é por meio da medição das pressões usando um equipamento chamado manômetro, que pode ser de coluna d’água ou digital.

É importante ressaltar que a regulagem dos secadores pode variar de um equipamento para outro e depende das características dos grãos a serem secados. Portanto, consultar o manual do fabricante e realizar testes práticos são passos fundamentais para assegurar uma secagem eficiente e de alta qualidade. 

Outro ponto crucial é avaliar a vazão de ar do secador e regular usando um anemômetro, que permite medir a velocidade do ar em diferentes pontos da fornalha e do secador. 

Além disso, a maneira como você lida com o resfriamento, o reaproveitamento e o duplo reaproveitamento de ar no secador deve ser cuidadosamente planejada e regulada.

4. Falta de Manutenção e Limpeza

O emprego de equipamentos inadequados sem manutenção representa um dos principais obstáculos para a obtenção de um rendimento satisfatório na secagem de grãos.

Em especial, secadores sem manutenção podem apresentar fornalhas com chamas danificadas, entradas de ar falso por excesso de furos e ferrugem são problemas corriqueiros em muitas unidades. 

A ausência de limpeza também pode causar o baixo rendimento na secagem de grãos. Isso ocorre porque a sujeira, poeira, resíduos e detritos que se acumulam no interior do secador ao longo do tempo podem afetar negativamente o desempenho do equipamento e, consequentemente, a eficiência do processo de secagem.  Além disso, os detritos e resíduos podem aumentar os riscos do equipamento pegar fogo. 

Solução: A solução para esse problema reside na necessidade de investir em manutenção, limpeza e revisão periódica do secador, para garantir que os equipamentos estejam sempre em perfeitas condições de funcionamento, o que não apenas otimiza o processo de secagem, mas também prolonga a vida útil dos dispositivos.

5. Falta de Controle de Temperatura

A temperatura desempenha um papel fundamental no processo de secagem de grãos. O controle preciso da temperatura é essencial para garantir que o processo ocorra de forma eficaz, preservando a qualidade dos grãos.

Temperaturas excessivamente altas podem ter efeitos prejudiciais, como queima ou superaquecimento dos grãos, levando a danos irreversíveis em sua qualidade. Por outro lado, temperaturas muito baixas podem resultar em um prolongamento excessivo do processo de secagem, o que não apenas desperdiça energia, mas também pode afetar negativamente a qualidade dos grãos.

Solução: A solução para esse desafio é a implementação de sistemas de controle de temperatura precisos e ajustáveis, que permitam a adaptação das condições de secagem de acordo com as características específicas dos grãos em questão. 

É fundamental monitorar de perto a temperatura durante todas as etapas do processo, garantindo que ela permaneça dentro dos limites ideais para preservar a qualidade dos grãos. Esse controle preciso da temperatura não apenas otimiza o processo de secagem, mas também contribui para a economia de energia e a manutenção da qualidade dos produtos finais.

Você pode explorar soluções tecnológicas avançadas, mas também é possível alcançar bons resultados com um controle eficaz usando até mesmo ferramentas simples, como uma planilha no Excel.

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6. Falta de Mistura de Ar Quente e Frio Adequada

A ventilação adequada é um aspecto crucial no processo de secagem de grãos. A falta de circulação de ar suficiente pode levar à formação de pontos quentes dentro da massa de grãos, onde a umidade permanece elevada, ao passo que a superfície dos grãos seca rapidamente. Isso cria uma situação em que os grãos podem estar aparentemente secos por fora, mas retêm umidade em seu interior, o que compromete a qualidade do processo de secagem.

Solução: Para contornar esse problema, é essencial garantir que os sistemas de aeração sejam dimensionados e regulados de forma adequada, levando em consideração o volume de grãos a serem processados.

Além disso, é importante assegurar uma distribuição uniforme do ar dentro do local de secagem. Isso pode ser alcançado por meio do posicionamento estratégico de ventiladores ou sistemas de ventilação que garanta que o ar flua de maneira uniforme por toda a massa de grãos, evitando a formação de pontos quentes e contribuindo para um processo de secagem mais eficaz.

7. Falta de Monitoramento Contínuo

A secagem de grãos é uma etapa que exige um acompanhamento contínuo para assegurar que o processo transcorra conforme o planejado. 

A falta de monitoramento adequado pode resultar em condições que fogem ao controle, incluindo temperaturas excessivamente altas ou baixas, níveis inadequados de umidade e, em casos extremos, até mesmo o risco de incêndios.

Solução: Para evitar essas situações indesejadas, é fundamental a implementação de sistemas de monitoramento automatizado. Esses sistemas têm a capacidade de alertar imediatamente sobre quaisquer desvios das condições ideais de secagem, permitindo que a equipe de operação tome medidas corretivas prontamente. 

Se não houver automação disponível, é de extrema importância que o secadorista esteja atento e focado exclusivamente na operação do secador, pois para ter uma temperatura mais homogênea é importante alimentar a fornalha a cada aproximadamente  10 minutos.

Além disso, é crucial que a equipe responsável pelo processo de secagem seja adequadamente treinada e esteja preparada para intervir caso surjam problemas, garantindo que o processo de secagem ocorra de maneira segura e eficaz.

8. Falta de Capacitação

A capacitação da equipe que desempenha um papel fundamental no processo de secagem de grãos é frequentemente negligenciada. A falta de conhecimento sobre as práticas adequadas de secagem pode levar a uma série de erros que afetam adversamente o rendimento do processo.

Solução: Uma abordagem eficaz para solucionar essa questão é investir em treinamento e capacitação para a equipe responsável pela secagem de grãos. É de suma importância que todos os membros da equipe compreendam os princípios fundamentais da secagem e estejam plenamente cientes das melhores práticas envolvidas no processo. 

Quando sua equipe de secagem de grãos está devidamente treinada e capacitada, isso não apenas a torna mais eficiente, mas também a habilita a detectar problemas mais cedo e aplicar soluções apropriadas. Isso se traduz em uma série de benefícios, incluindo:

  • Menos Paradas Não Programadas: Com uma equipe bem treinada, as paradas não programadas no processo de secagem de grãos tornam-se menos frequentes. Isso resulta em uma produção mais contínua e previsível, evitando interrupções indesejadas.
  • Menor Tempo de Inatividade: A capacidade de identificar e solucionar problemas de forma eficaz significa que o tempo de inatividade durante a secagem de grãos é reduzido. Isso maximiza a eficiência operacional.
  • Menos Problemas de Grãos Avariados: Uma equipe competente é mais capaz de evitar problemas que podem levar à deterioração da qualidade dos grãos durante a secagem. Isso resulta em menos grãos avariados e, portanto, menos perdas.
  • Menor Quebra Técnica de Grãos: A expertise da equipe contribui para reduzir a quebra técnica de grãos durante o processo de secagem, mantendo a integridade dos produtos.

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